"Na atualidade, com a efetivação da sociedade de controle e do capitalismo globalizado, no qual o mundo perde a nitidez de suas fronteiras, o homem contemporâneo se vê desterritorializado, ou seja, seus antigos territórios referenciais vão perdendo suas funções de estruturação e unificação. O homem contemporâneo vive num mundo cada vez mais competitivo e individualista, com quase nenhuma permanência de vínculos e relações.
Assistimos às escolas adotando uma política de qualidade, com o objetivo de aproximá-las do funcionamento da empresa. Torna-se comum, no ambiente escolar, a valorização das técnicas de gerenciamento, transformando o aluno em consumidor de ensino e o professor em funcionário treinado e competente. Ou seja, a escola vai aos poucos preparando mão-de-obra com as novas exigências do mercado de trabalho e tratando o ensino público como mercadoria, trazendo “no bojo o tecnicismo que reduz os problemas sociais a questões administrativas, esvaziando os campos social e político do debate educacional, transformando os problemas da educação em problemas do mercado e de técnicas de gerenciamento”, alerta Marrach (2000, p. 52).
Como construir saúde nestas circunstâncias? Como escapar da clausura do individualismo, que tanto nos faz sofrer por acreditarmos que há algo em nós que está errado e que precisa ser remediado? Como resistir aos tentáculos da racionalidade biomédica que, no exercício do biopoder, nos classifica como doentes? Que estratégias podemos sugerir aos professores neste combate à medicalização da vida?"
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