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domingo, 13 de novembro de 2011

Instituto de Educação ao longo do tempo








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Década de 50



Década de 30







Curiosamente o Instituto teve vários nomes:








* Escola Normal da Corte (1880-1889)





* Escola Normal do Distrito Federal (1889-1932)





* Instituto de Educação (1932-1960)





* Instituto de Educação da Guanabara (1960-1974)





* Instituto de Educação do Rio de Janeiro (1974-1997)





* Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro (1997 - até hoje)





Mas todos ainda se referem ao ISERJ como Instituto de Educação.







"Tudo começou quando foi criada a Escola Normal do Município da Corte pelo decreto imperial nº 7684 de 06 de março de 1880. No dia da inauguração, a 5 de abril daquele ano, estavam presentes o imperador Pedro II, a imperatriz Teresa Cristina e toda a comitiva ministerial. Para primeiro diretor da escola foi nomeado Benjamim Constant Botelho de Guimarães, que depois viria a ser uma figura de grande destaque na criação da República do Brasil.
Não tinha sede própria. Começou funcionando no Colégio Pedro II, na Rua Larga. Depois, foi transferida para a Escola Politécnica no Largo de São Francisco. Mais tarde, mudou-se para a Escola Rivadávia Corrêa - todos os três endereços no Centro. Finalmente foi levada a Escola Normal para a Escola José Pedro Varella, no Largo do Estácio.
Tornava-se imperioso um prédio próprio, e o projeto de criação foi idealizado por três grande educadores: Fernando de Azevedo, Lourenço Filho e Anísio Teixeira. Com sede na capital e formando professores que se espalhavam por todo o país, era inadmissível que a Escola Normal funcionasse em prédio alheio - esse foi o argumento que os três usaram para convencer o prefeito Antônio Prado Júnior a determinar uma sede própria para o estabelecimento. Foi escolhido um terreno utilizado como depósito das carroças que faziam a entrega de carne verde para a população.
Em 1927 o Prefeito adquiriu o terreno da Rua Mariz e Barros e instituiu um concurso para arquitetos para escolha do projeto da Escola Normal. São escolhidos os arquitetos Brunhs & Cortez, e a construção, em estilo neocolonial, termina em 1930.
Os convites para a inauguração, que seria no dia 12 de outubro de 1930, foram distribuídos. Acontece que, em outubro, explodiu a revolução vitoriosa de Getúlio Vargas. Começaram a correr boatos de que tropas gaúchas iriam aquartelar-se no Rio de Janeiro, mais precisamente no prédio recém-construído da Escola Normal. Os alunos e professores, temendo a invasão do prédio, carregaram todos os móveis e livros das antigas instalações para as novas. Estava inaugurada a sede da Escola Normal!
Em 1932, sendo diretor de Instrução Pública o professor Anísio Teixeira, ele e os outros dois educadores que haviam conseguido um prédio próprio para a Escola Normal, conseguiram a mudança do nome para Instituto de Educação, por meio do Decreto nº 3810 de 19 de março de 1932."
"O primeiro diretor do Instituto de Educação foi o professor Fernando de Azevedo que implementou novas diretrizes , adaptando a escola aos também novos tempos que começavam.
A história do Instituto e coincide com a memória do apogeu do Rio de Janeiro e, desafiando o tempo, faz parte do imaginário social da cidade.
Características da edificação
De estilo neocolonial, todas as paredes das salas de aula são duplas, com mais de 50 centímetros de espessura, o que as torna à prova de som. Os corredores, bem espaçosos, foram projetados para que os alunos tivessem a sensação de liberdade total de movimento. Um detalhe interessante é que na varanda do terceiro andar, as telhas das extremidades têm porcelana na parte de baixo. Na porcelana foram pintadas corujas, o símbolo da filosofia."







Fontes de pesquisa interessantes:




















http://www.uff.br/lacta/publicacoes/ourbanismomodernista.htm

http://iserj.net/sobre/

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