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terça-feira, 31 de julho de 2012

Aula Magna - Luiz Davidovich - 14/08/2012 - 10 às 12h na ABC


Aula Magna do Ensino Superior da FAETEC



Tema:  O mundo quântico

Palestrante: Luiz Davidovich

Breve biografia:
Luiz Davidovich doutorou-se em 1976 na Universidade de Rochester, em Rochester, NY, sob a orientação do Prof. H. Moysés Nussenzveig, na área de Óptica Quântica. De julho de 1976 a outubro de 1977 foi Professor Assistente no "Seminar für Theoretische Physik" do "Eidgenössische Technische Hochschule", em Zurique. Retornou então ao Brasil para o Departamento de Física da PUC/Rio, onde foi Coordenador de Graduação e Pós-Graduação. Desde 1986, tem realizado vários estágios como Pesquisador Visitante no "Laboratoire de Spectroscopie Hertzienne" da "École Normale Supérieure", em Paris, colaborando como teórico com grupos experimentais nas áreas de Eletrodinâmica Quântica em cavidades e redução de ruído quântico em lasers. Dessa colaboração resultaram trabalhos que demonstraram propriedades fundamentais do mundo quântico e do limite clássico da física quântica. Foi também Pesquisador Visitante no "Max Planck Institut für Quantenoptik", em Garching (1989), no "Centre d'Études Nucléaires de Saclay", na França (1991), no "Center for Advanced Studies" da Universidade de Novo México, em Albuquerque, Novo México (1991-1992), no Instituto de Física Teórica da Universidade da Califórnia em Santa Barbara (1991) e no "Isaac Newton Institute for Mathematical Sciences", em Cambridge, Inglaterra (1999). Ingressou em julho de 1994 no Instituto de Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro como Professor Titular. Tem sido convidado para proferir palestras e ministrar cursos em várias Conferências e Escolas nacionais e internacionais, entre as quais o "NATO Advanced Institute" (Il Ciocco, 1987), a "International Conference on Multiphoton Processes", da IUPAP (Paris, 1990), a "International Conference on Lasers" (San Diego, 1991), a "School on Squeezed States and Bell's Inequalities" (Caracas, 1992), a "Les Houches Summer School" (Les Houches, 1995), a Escola Latino-Americana de Física (Mexico, 1998). Orientou até agora (fevereiro de 2007) quinze teses de mestrado e quinze de doutorado, e publicou mais de oitenta artigos em revistas e livros de circulação internacional. Foi membro dos Conselhos Editoriais das revistas Ciência e Cultura, da SBPC, Optics Communications eQuantum and Semiclassical Optics. Atualmente, é membro do Conselho Editorial da Physical Review A. Nos últimos anos, tem trabalhado na área de informação quântica, tendo sido o coordenador do Instituto do Milênio de Informação Quântica de dezembro de 2001 até abril de 2006. Seus interesses atuais incluem a caracterização do emaranhamento e de sua dinâmica, propostas de dispositivos para computação quântica, efeitos da interação de sistemas com o ambiente e a medida de estados quânticos. Tem dois filhos, Michel Martins Davidovich e Marcos Martins Davidovich, e é casado com Solange Cantanhede.
Fonte:

Data: 14 de agosto 

Local:
Academia Brasileira de Ciências
Rua Anfilófio de Carvalho, 29/3º andar
Centro
Rio de Janeiro

Inscrições:
Até 11 de agosto pelo site do DESUP:

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Disciplina Optativa "Arte e Inclusão"

As professoras Cida Donato, Angela Maria Venturini e Marcia Macedo (FAVO DE MEL) estão oferecendo a disciplina optativa "Arte e Inclusão" que faz parte do projeto contemplado pela FAPERJ.

A proposta é integrar os alunos de Pedagogia com da Escola Favo de Mel na montagem de um espetáculo de dança dramática dentro do conceito da não exclusão.

A disciplina acontecerá às terças-feiras no turno da tarde e terá a seguinte dinâmica: de 15 em 15 dias a turma da Favo de mel virá ao ISERJ para um trabalho em conjunto; de 15 em 15 dias o trabalho será apenas de discussões das práticas e teorias que serão aplicadas.

Por favor, divulguem!

terça-feira, 10 de julho de 2012

Uma lenda amazônica


A lenda do beija-flor


Existiam duas tribos morando à beira de um rio: uma tribo maior e uma tribo menor.

A tribo menor plantava e pescava com muito afinco e, com isso,começou a ter mais peixe e maior abundância de alimentos. Isto gerou inveja na outra tribo, que começou a hostilizar seus vizinhos, primeiro com palavras, depois com gestos e por fim declararam guerra àqueles que, mesmo em menor número, eram mais trabalhadores e eficientes.

Indiferente a estas questões, dois jovens se enamoraram, porém cada qual pertencia a uma tribo. O rapaz pertencia à tribo menor e a jovem à tribo maior. Apesar da guerra, os dois se encontravam às escondidas, mas um dia os guerreiros da tribo da jovem a seguiram e os encontraram namorando. Depois de espancar o rapaz e pensando que ele já estivesse morto levaram a jovem de volta à tribo.

O Conselho dos Anciãos foi convocado para o julgamento da pobre jovem. A acusação era de traição, já que as tribos estavam em guerra e eles acreditavam que ela passava segredos para a outra tribo. A sentença era de morte, mas por ela ser muito jovem e bela, convocaram os Xamãs que resolveram transformá-la numa flor.

O rapaz, socorrido por seus guerreiros, sobreviveu ao espancamento e, tão logo se recuperou passou a procurar desesperadamente pela sua amada. Ele chamou os anciãos e anunciou que iria até a outra tribo em busca de seu amor. Eles não permitiram tremenda loucura e tentaram, de toda forma, impedi-lo. Afirmaram que na sua tribo existiam lindas moças que poderiam ser boa esposa e dar-lhe filhos fortes e saudáveis. O rapaz estava irredutível e os anciãos, vendo tamanha decisão e tristeza do jovem, chamaram os xamãs para ajudá-los. Depois de muito pensar e sabendo que a jovem amada tinha sido transformada em flor decidiram transformá-lo em Beija-Flor.

Segundo a lenda, é por isto que o Beija-Flor vai de flor em flor, sempre tentando achar a sua amada.

Em toda lenda índígena existe uma moral que os mais velhos ensinam aos mais novos e esta é que nunca se deve desistir do seu objetivo.





quinta-feira, 5 de julho de 2012

CURSO DE EXTENSÃO

Brinquedoteca e Educação
Pensando Experiências Curriculares

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Socializem!

Pós Rio+20

Desabafo Ecológico

Na fila do supermercado, o caixa diz uma senhora idosa:


- A senhora deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não são amigáveis ao meio ambiente.A senhora pediu desculpas e disse:- Não havia essa onda verde no meu tempo.

O empregado respondeu:

- Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o sufic...iente com nosso meio ambiente.

- Você está certo – responde a velha senhora – nossa geração não se preocupou adequadamente com o meio ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.

Realmente não nos preocupamos com o meio ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.

Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o meio ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.

Mas é verdade: não havia preocupação com o meio ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como?

Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plástico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar. Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.

Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o meio ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos. Canetas: recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar outra. Abandonamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos ‘descartáveis’ e poluentes só porque a lâmina ficou sem corte.

Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.

Então, não é risível que a atual geração fale tanto em meio ambiente, mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?
 

O texto e imagem estão disponíveis na internet, desconheço a autoria.