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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Crônica de uma aula

Uma coisa comum de se ver num curso noturno é gente com sono ou em desespero em dia de prova ou seminário. O povo chega cansado e estressado da jornada de trabalho e emenda com a vida acadêmica buscando ampliar suas possibilidades, e isso não é fácil mesmo. Alguns professores reconhecem o esforço desses alunos apesar de alguns cochilos, e outros te ferram sem piedade.
Mas em certa ocasião meu caro amigo Washington, policial que tirava plantões, não apenas cochilou na aula. Ele caiu num sono profundo completamente entregue aos braços de Morfeu, com direito a alguns roncos bem sonoros, que estavam começando a atrapalhar a aula e beirando um sonambulismo. Preocupado com a situação incômoda, que se agravava a cada ronco, um amigo nosso que estava sentado ao seu lado resolveu dar-lhe uma cutucada, de leve para despertá-lo. E qual a reação do Washington?
Acordou no susto enquanto despencava da cadeira, e estatelado no chão enquanto todos riam, inclusive o professor, ele também não conseguia levantar-se, pois ria descontroladamente da cena mais bizarra já vista naquele curso noturno.
E assim, formou-se mais um bacharel nesse páis de ilustres doutores.

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