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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Construindo saúde: a dimensão coletiva do sofrimento docente


"Na atualidade, com a efetivação da sociedade de controle e do capitalismo globalizado, no qual  o  mundo perde  a  nitidez  de  suas  fronteiras,  o  homem  contemporâneo  se  vê desterritorializado, ou seja, seus antigos territórios referenciais vão perdendo suas funções de estruturação  e  unificação.  O  homem contemporâneo  vive  num  mundo  cada  vez  mais competitivo  e  individualista,  com  quase  nenhuma permanência  de  vínculos  e  relações.
Assistimos às escolas adotando uma política de qualidade, com o objetivo de aproximá-las do funcionamento da empresa. Torna-se comum, no ambiente escolar, a valorização das técnicas de gerenciamento,  transformando  o  aluno  em  consumidor  de  ensino  e  o  professor  em funcionário treinado e competente. Ou seja, a escola vai aos poucos preparando mão-de-obra com  as  novas exigências  do  mercado  de  trabalho  e  tratando  o  ensino  público  como mercadoria,  trazendo  “no  bojo  o  tecnicismo  que  reduz  os  problemas  sociais  a  questões administrativas, esvaziando os campos social e político do debate educacional, transformando os problemas da educação em problemas do mercado e de técnicas de gerenciamento”, alerta Marrach (2000, p. 52).
Como construir saúde nestas circunstâncias? Como escapar da clausura do individualismo, que tanto nos faz sofrer por acreditarmos que há algo em nós que está errado e que precisa ser remediado? Como resistir aos tentáculos da racionalidade biomédica que, no exercício do biopoder, nos classifica como doentes? Que estratégias podemos sugerir aos professores neste combate à medicalização da vida?"

Leia esse artigo na íntegra clicando aqui


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